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"Eu triste sou calada Eu brava sou estúpida Eu lúcida sou chata Eu gata sou esperta Eu cega sou vidente Eu carente sou insana Eu malandra sou fresca Eu seca sou vazia Eu fria sou distante Eu quente sou oleosa Eu prosa sou tantas Eu santa sou gelada Eu salgada sou crua Eu pura sou tentada Eu sentada sou alta Eu jovem sou donzela Eu bela sou fútil Eu útil sou boa Eu à toa sou tua."

5 de jul. de 2011

De cara limpa.

Eu nunca disse que iria ser fácil, mas difícil assim, eu não imaginava que seria.
Além de você ter se esquecido em mim, você levou todo meu amor, toda minha capacidade de se envolver , de me deixar se levada. Você me tornou cética, e vazia.
A minha taça se esvaziou. Eu, derramei até a última gota sobre você.
E hoje eu não encontro vontade para enchê-la de novo, para me embebedar em meu próprio amor.
O sentimento que tenho é de um maratonista que chega no final da corrida.
Cansaço, fadiga, ausência.
Eu estou ausente de mim. Ausente em mim.
Não tolero mais nada. Perdi a paciência.
Não quero conceder segundas, terceiras chances para o amor, ou para saber se vai dar em amor. As vezes nem "primeiras", eu me dou ao luxo. Não gosto, não quero!
Não sofro com perdas, com despedidas, nem ligo em dizer Tchau. Na verdade nem ligo de dizer Oi!
Logo eu, aquela menina que você encontrou. Tão romântica, tão apaixonada, tão envolvida, tão crente.

"Clara, a vida não é um filme, uma novela"!

Você me falava tanto isso, lembra?
Não, não é mesmo.
A minha pelo menos é bem real, viva. É gelada, é saudade.
A minha vida se resume em: Saudades.
Depois que você foi de mim( não desta vida, apenas de mim!) eu nunca mais fui a mesma. Na verdade, se me pedissem para descrever quem sou, iria pedir que primeiro me apresentassem a mim.
Você se esqueceu, me esqueceu.
Eu esqueci, me esqueci.
Nos esquecemos.
Partimos, partidos.Quebrados, ao meio.
Você se refez, ou pelo menos tem tentado. Eu sinto até uma inveja boa de você.
Queria ter essa força de vontade também.
Eu juro que não queria escrever mais nada sobre essas coisas.
Mas meu coração não deixa.
A minha razão vive em constante briga com meu amor.
Eu não quero conhecer ninguém. Mais ninguém.
Não quero tentar entender,relevar,fingir.
Pra mim, não faz mais sentido isso. (como dói escrever isso)
Eu super apoio o amor, e os relacionamentos, dos outros é claro.
Amo meus amigos em casais.
Mas eu, to bem aqui, obrigada!
Prefiro ficar no meu canto.
Melhor prevenir, do que remediar.
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Remediar, uma OVA!!!!!
PAPO PRA BOI DORMIR!
Eu quero voltar a ser eu.
Quero amar, me apaixonar, senti frio na barriga. Mas você não deixa.
Quer dizer, você deixa, já deu a carta de auforria, no dia que me contou que estava em um novo caso. Sou eu que não me permito.
Eu que já me permitir, tantas coisas, tantas loucuras.
Tantas noites, madrugadas....E apenas isso mesmo!
Hoje não me deixo ser livre, por dentro.
Me aprisionei na minha razão, nas minhas críticas,nos meus "porquês",nos meus medos.
Talvez agora, depois de despejar essas palavras, eu me esvazie mais.
Ler o que sinto, as insanidades que venho dizendo e pensando. E assim tome tento, tome rumo, vergonha na cara , mesmo!!

Preciso revirar meus armários interiores.
Doar sentimentos.
Dividir, frustrações.
Me esvaziar dos restos, das sobras.
Limpar o porão, reformar a cozinha.
Mudar a cor da sala.
Uma cama nova pro quarto, cairia bem.
Enfim, começarei a faxina interna.
Uma pintura na alma. Um conserto na pele.

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