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"Eu triste sou calada Eu brava sou estúpida Eu lúcida sou chata Eu gata sou esperta Eu cega sou vidente Eu carente sou insana Eu malandra sou fresca Eu seca sou vazia Eu fria sou distante Eu quente sou oleosa Eu prosa sou tantas Eu santa sou gelada Eu salgada sou crua Eu pura sou tentada Eu sentada sou alta Eu jovem sou donzela Eu bela sou fútil Eu útil sou boa Eu à toa sou tua."

5 de out. de 2011

Mas é claro que o sol vai brilhar amanhã!

Todos os dias quando acordo,
Não tenho mais o tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo.

Todos os dias antes de dormir,
Lembro e esqueço como foi o dia
"Sempre em frente,
Não temos tempo a perder".

Nosso suor sagrado
É bem mais belo que esse sangue amargo
E tão sério
E selvagem,
selvagem;
selvagem.

Veja o sol dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega é da cor dos teus
Olhos castanhos
Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo,
Temos nosso próprio tempo,
Temos nosso próprio tempo.

Não tenho medo do escuro,
Mas deixe as luzes acesas agora,
O que foi escondido é o que se escondeu,
E o que foi prometido,
Ninguém prometeu.

Nem foi tempo perdido;
Somos tão jovens,
tão jovens.



Quando saí do cinema, depois de assistir o filme: " O homem do futuro", com Wagner Moura e Aline Moraes, fiquei com essa música na cabeça, até porque era a trilha do filme. Mas em casa com calma, fui analisando estrofe por estrofe, e comecei a me encher de uma comoção fora do comum.

Juntando com a idéia central do filme, que o passado não se muda, e que ele  construiu seu presente, e seu futuro.
Toda vez que tenta mudar uma coisa que passou, você altera sua história.


E nesse pensamento, eu cheguei a uma conclusão, que passado, presente e futuro, são abstratos.
A vida é uma, única, e de uma via só. Não é mão dupla, não tem replay, nem rec, muito menos pause. Ou se está vivo, ou se está morto.
 Não tem outra escolha, não tem meio termo.
 Ou aceita se adequar, a não linearidade do acaso, ou paralisa na certeza do cotidiano.
As dores que passamos, as perdas, os calafrios, os medos, as angústias, foram imensamente importante para construção do nosso caráter, dos nossos sonhos, do que nos tornamos. E o que nos tornamos é muito cíclico, mutável, retornável, o que implica no nosso futuro.
Essas três parcelas da vida, na qual fazemos questão de passar, só nos permite entender que não somos nada em comparação ao universo. O que tem que acontecer, vai acontecer,você querendo ou não.
Você traça as regras, mas a vida,cumpre ou não,  á sua forma.

"Todos os dias quando acordo,
Não tenho mais o tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo."



A cada dia você perde, e ganha mais tempo. Nessa relação de troca com a vida, é que tentamos  viver nesse tempo de loucos.
O que quero, o que desejo, o que anseio, é que esse tempo, o hoje, e tudo o que tem nele , as coisas boas que me apareceram, permaneçam. A espera estabelece o eterno. Eterno enquanto dure, eterno do pra sempre, eterno até quando, que seja o tempo de ser feliz, e definitivamente feliz.
E se não der certo uma hora, temos todo o tempo do mundo, de tentarmos sermos felizes de várias formas. Isso é o segredo. Tentar a felicidade em cada esquina da vida, nunca se sabe o que nos aguarda na próxima quadra.


Nem foi tempo perdido. Nunca será tempo perdido.

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