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"Eu triste sou calada Eu brava sou estúpida Eu lúcida sou chata Eu gata sou esperta Eu cega sou vidente Eu carente sou insana Eu malandra sou fresca Eu seca sou vazia Eu fria sou distante Eu quente sou oleosa Eu prosa sou tantas Eu santa sou gelada Eu salgada sou crua Eu pura sou tentada Eu sentada sou alta Eu jovem sou donzela Eu bela sou fútil Eu útil sou boa Eu à toa sou tua."

16 de jun. de 2011

Só um lero.

Acho engraçado quando alguém me diz: Me fugiu a palavra!
Por que de mim, elas nunca correram. Ao contrário, elas vem ao meu encontro, como loucas , vezes sem porque nenhum, vezes em momentos bastante estranho.
Mas é o seguinte, as vezes meus pensamentos fogem, eu os esqueço por ai, mas as palavras nunca. Elas brotam, e jorram de uma maneira indescritível!
Já me disseram que escrever é fácil, e eu mesma já li isso de vários crônistas que eu sou fã.
Na verdade , escrever é audacioso, é agressivo , é libertador, mas fácil eu não diria. Também não é dificil, é denso. Quando se escreve se leva e se traz tudo de todos, e de tudo.
Escrever é um ato público e de uma intimidade profunda.
É quando eu mais me exponho, e mais me escondo. Pode-se ser várias personagens e tão eu como nunca fui.
Enquanto me houver perguntas sem respostas, continuarei escrevendo.

" Vou mostrando o que sou, e vou sendo o que posso" Mistério do Planeta- Novos Baianos.

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