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"Eu triste sou calada Eu brava sou estúpida Eu lúcida sou chata Eu gata sou esperta Eu cega sou vidente Eu carente sou insana Eu malandra sou fresca Eu seca sou vazia Eu fria sou distante Eu quente sou oleosa Eu prosa sou tantas Eu santa sou gelada Eu salgada sou crua Eu pura sou tentada Eu sentada sou alta Eu jovem sou donzela Eu bela sou fútil Eu útil sou boa Eu à toa sou tua."

1 de jun. de 2011

Toda forma de amor.

Amores não colhem em árvores.
Não pousam na nossa janela.
Nem andam com uma placa dizendo: Procura-se!

Amores não tem hora certa para chegar , quanto mais para ir.
Amores são auto-suficientes.
Não precisam da nossa opinião para existirem.
Amores não se explicam, não interrogam, tão pouco dão satisfações.

Amores são coloridos, vezes em sépia, outras tantas preto e branco.
É indolor, dolorido , talvez até um pouco dormente. Adormecido.
Quente e frio. Sólidos e líquidos. Denso e leve.

Amores de pai, de mãe, de amigo , de irmão.
Amor de dividir , repartir, consertar.

Amores de entender, de esquecer, de sofrer, de sorrir, de lembrar, amores de soletrar.
Repetir, arder.
Amor de voar. Amor de impregnar.
Amores que são meus, são seus. Que são de todos nós.
Amor que é dele próprio. Amor de pertencer.


Amores eternos, amores ligeiros, amores confusos, amores espertos.
Amores que ficam, amores que vão, que vem, e que voltam.

Amor que anda, que corre, que caminha.
Amor que pula, que salta, que cansa, que dança.

Amor que sepulta, que renasce.

Que brota, que abre, que começa e que termina.

Enfim sós, o amor e ele mesmo.

Amor que consegue sobreviver a nós, os que vivem.

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