Eu ainda choro nos finais de novela.
Eu ainda sorrio quando vejo uma criança brincando.
Eu ainda tenho uma vontade louca de aplaudir, quando me deparo com um lindo pôr-do-sol.
Eu ainda acredito em finais felizes, como os dos filmes. Do tipo: Felizes para sempre.
Eu ainda me emociono com declarações de amor.
Eu ainda tenho fé nas pessoas.
Eu ainda olho para um futuro incerto com esperança.
Eu ainda conjugo o verbo esperar.
Eu ainda anseio por tudo que a vida há de me oferecer.
Eu ainda quero ser uma profissional de caráter interventivo, e fazer muito pela classe trabalhadora.
Eu ainda creio, ainda sinto, ainda falo, ainda respiro.
Eu ainda penso que abraços curam doenças da alma.
Mas, até quando?
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